Título original: The Sky is Everywhere
Autor: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 420
Lennie Walker é uma adolescente de 16 anos que "abandonada" pela mãe mora com a avó, seu esquisito tio Big, e sua irmã Bailey. Apaixonada por livros (principalmente O morro dos ventos uivantes) e por música, Lennie vivia tranquilamente á sombra de sua irmã mais velha, mas vê seu mundo desabar com a inesperada morte de Bailey.
Há quem recorrer quando seu único porto-seguro deixa de existir, e você sequer consegue dizer adeus? Esta — e muitas outras — são questões que passam a se tornar comuns no dia-á-dia de Lennie. Como se já não bastasse ter que lidar com esta situação, Lennie passa a descobrir em si mesma uma explosão de novos sentimentos, onde acaba encontrando-se subitamente em um dilema amoroso: Joey Fontaine, novo integrante de sua escola, fofo e com cílios invejáveis; Perto dele ela não precisa de consolo, porque ele a tira da tristeza.
E Toby, namorado de sua irmã, que deveria ser como um fruto proibido; acaba se tornando seu indescritível consolo, pois juntos conseguem conter a falta que Bailey os faz.
"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Talvez eu nunca encontre palavras exatas para descrever este livro (por isso me sinto meio suspeita ao resenhá-lo). A história é narrada em 1° pessoa, e eu gosto bastante disso, tenho a sensação de que ficamos mais expostos aos sentimentos da personagem principal. Contém páginas amareladas e a fonte é escrita em azul (mais amor impossível!).
O que mais me chama a atenção, é a criatividade (não sei se da autora), de espalhar durante algumas páginas aleatórias ilustrações que representam bilhetes, diálogos ou poemas escritos e deixados por aí (literalmente) pela própria Lennie.
A personagem em si se apresenta durante todo o enredo de forma bem "humana", nos fazendo lembrar que estamos tão expostos a sofrer perdas repentinas e irreparáveis como a dela.
"Como vou sobreviver a essa saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. Há famílias no mundo olhando para camas em que ninguém mais dorme [...] Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, significa que aceitei o mundo sem ela."
É de longe o livro mais tocante que já li, como disse, é difícil por em palavras. É capaz de te levar ás lagrimas e ao riso de uma maneira moderada. Quem possui irmã(ão) com certeza se identificará, pois trata desse sentimento de uma maneira bem intensa e sublime. Eu o recomendaria ao mundo inteiro se pudesse.
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Que lindo cantinho!!
ResponderExcluirDesejo muito sucesso a vocês e ao blog também! ;)
Vanessa Vieira
Pensamentos valem mais que ouro
Onw, Vanessa, fico tão feliz em ler isso! Muito obrigada pelo apoio/carinho.
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